domingo, 2 de maio de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Faz um tempão

mas ferias e tal, preguiça... junta tudo dá isso.. Mas agora ao que interessa.. Dias desses eu me estressei durante 17 dias com a (Brasil Telecom - Oi) por falta de serviço, ligando diariamente varias vz ao dia abrindo chmados infinitos com protocolos tão grandes qto o tempo q ficava na espera por um serviço q eu pago mensalmente sem atrasos ou faltas. Sempre um discurso padrão por todos os que atenderam, mas nada do serviço. Só fui realmente atendida e serviço feito quando ja estressada e perdendo dinheiro e paciencia, denunciar na ANATEL.. Outra vez aconteceu também de falta do serviço, e mesmo explicando que eu não tinha linha de voz somente linha de dados, que era necessário que levassem um modem e não um telefone para testes, o rapaz depois de dias levou um aparelho de telefone e ficou me olhando com ar de idiota. Como ia testar minha linha se eu não tinha fone? Tive vontade de dar um soco na cara dele, e de todos que me atenderam e juraram q colocariam a observação no registro. É de uma má vontade, uma falta de comunicação interna, protocolos de proibições e vetações de conteudos aos próprios funcionarios que lá trabalham que fica quase impossivel qualquer um deles fazer algo a não ser empurrar com barriga pra alguem que tenha permissão de fazer, enquanto isso, vão enrolando com os discursos padrões que são treinados e obrigados a dizer ao cliente Agora Saiu no http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4403916-EI14214,00-A+que+ponto+chegamos.html esse absurdo... Quarta, 28 de abril de 2010, 08h03 A que ponto chegamos... Para Daniel Annenberg, "é o fim do mundo que cidadãos tenham que perder horas e dias de trabalho, de lazer, de descanso para resolverem problemas com empresas" Daniel Annenberg São Paulo (SP) Um leitor da coluna, Sr. Renan Martins Lopes, enviou-me um e-mail narrando um fato que me deixou muito assombrado: O assunto é sobre a morte de um cidadão, por enfarte, ao tentar cancelar, via tele-atendimento, um serviço privado da empresa privada Brasil Telecom. Vejam que loucura: O cidadão solicitou o cancelamento do serviço em junho de 2008, teve o seu pedido atendido em agosto e setembro do mesmo ano, mas em outubro, a cobrança voltou a ser efetuada. Ao ligar para o serviço de tele-atendimento para protestar e solicitar novamente o cancelamento do serviço, foi mal atendido, teve a sua pressão arterial aumentada e sofreu um enfarte, morrendo dois dias depois. A viúva do cidadão entrou com uma ação contra a empresa no município de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. A empresa alegou que a morte não foi conseqüência do problema no relacionamento com o cliente. Porém, o Juizado Especial do Estado do Rio Grande do Sul não entendeu desta forma, concluindo que houve relação direta entre o atendimento prestado pela empresa e a morte do cliente. O Juizado condenou a Brasil Telecom S/A a pagar R$ 20,4 mil de indenização à viúva do cliente por danos morais e para que a empresa revisse "a sua conduta no relacionamento com os clientes" e com os cidadãos de forma geral, tendo em vista que a empresa é, em última análise, uma empresa privada mas realizando atividades com fins públicos. Vejam partes da matéria abaixo, e se tiverem interesse em ler a matéria completa, acessem o sítio http://www.jusbrasil.com.br/ e entrem em notícias (matéria publicada em 13 de abril deste ano). -A Brasil Telecom S/A foi condenada a pagar R$ 20,4 mil de indenização por danos morais em razão da morte de cliente que sofreu enfarte enquanto tentava cancelar um serviço usando o sistema de Call Center, vindo a falecer dois dias depois. A decisão foi tomada pela 3ª Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais do Estado, por unanimidade, reformando decisão do 1º Grau, onde o processo havia sido extinto sem julgamento do mérito. A ação - um pedido de obrigação de fazer cumulada com indenização por danos morais - foi ajuizada na Comarca de Uruguaiana pela viúva do cliente, que era titular de linha telefônica a qual estava vinculado o serviço BR Turbo. Em junho de 2008, ele solicitou o cancelamento do serviço. Depois de muitos transtornos, o requerimento foi atendido em agosto e setembro. No entanto, a cobrança voltou a ser efetuada em outubro, razão pela qual o cliente tornou a ligar para o serviço de Call Center da empresa. Segundo a viúva, o precário serviço prestado pela Brasil Telecom nessa ocasião levou ao falecimento do esposo. A autora sustentou que, devido ao mau atendimento, a pressão arterial do marido aumentou e ele sofreu enfarte agudo durante o contato com o Call Center, depois de aproximadamente 45 minutos de permanência ao telefone. O óbito ocorreu dois dias após a internação hospitalar... ...No entendimento do relator do recurso, Juiz de Direito Carlos Eduardo Richinitti, o histórico de problemas que o cliente vinha enfrentando com a empresa, conhecida pelo mau atendimento aos clientes, permite conclusão de que houve nexo de causalidade entre a morte e o procedimento da companhia. Dessa forma, com base no permissivo do Art. 515, § 3º, do CPC, tendo a sentença julgado extinto o processo sem resolução de mérito, "o tribunal pode julgar desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de direito e estiver em condições de imediato julgamento." "Comprovada a situação, é inegável que a autora tem direito ao dano moral pretendido, configurado na perda irreparável de um ente querido", observou o relator. "Inquestionável que a dor advinda da perda não se paga com 40 salários mínimos, mas se atenua não só pelo ganho financeiro, mas também pelo natural sentimento de que a revolta do marido, do pai, desconsiderado a ponto de ter sua tranqüilidade existencial abalada, não restou impune." De acordo com o Juiz Richinitti, a decisão serve, também, de alerta à empresa para que revise sua conduta no relacionamento com o cliente. "Senão por obrigação legal, pela repercussão econômica decorrente da falta de atenção àquele que, mais do que o lucro, na medida em que se trata de uma concessão estatal, é sua razão de ser, no caso o cidadão." Dois comentários a esta notícia, que acredito fala por si só: 1) Realmente é o fim do mundo que cidadãos tenham que perder horas e dias de trabalho, de lazer, de descanso para resolverem problemas com empresas públicas e privadas, cujo objetivo maior deveria ser tratar bem o seu cliente (e/ou cidadão). É urgente punirmos, através da Justiça ou com o poder que temos como consumidores, as empresas que nos atendem mal. O custo deste mau atendimento para o país é enorme e para as pessoas, em particular, é ainda maior, resultando, em determinados casos, como este narrado aqui, lamentavelmente até na morte de uma pessoa que queria apenas cancelar um serviço ruim; 2) Parabéns aos juízes do Juizado Especial do Rio Grande do Sul que julgaram este caso, pois é muito difícil o cidadão ganhar causas junto as grandes empresas. Seja porque ela contrata os melhores advogados para defendê-la, seja porque é muito difícil provar a relação de causa e efeito entre o fato do mau atendimento com a morte do cidadão; Mas, a que pontos chegamos, não é mesmo? E aonde precisaremos chegar para que a qualidade do atendimento ao cidadão seja melhor? Minha avaliação é que em casos como estes se nós, consumidores, não nos mexermos e tomarmos atitudes mais incisivas junto a empresas que prestam um péssimo atendimento, tudo continuará igual. Vamos à luta?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Deus Lhe Pague ( Chico Buarque)

Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir A certidão pra nascer, e a concessão pra sorrir Por me deixar respirar, por me deixar existir Deus lhe pague Pelo prazer de chorar e pelo "estamos aí" Pela piada no bar e o futebol pra aplaudir Um crime pra comentar e um samba pra distrair Deus lhe pague Por essa praia, essa saia, pelas mulheres daqui O amor malfeito depressa, fazer a barba e partir Pelo domingo que é lindo, novela, missa e gibi Deus lhe pague Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair Deus lhe pague Por mais um dia, agonia, pra suportar e assistir Pelo rangido dos dentes, pela cidade a zunir E pelo grito demente que nos ajuda a fugir Deus lhe pague Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir Deus lhe pague